Arquivos postados em novembro de 2005 
29 de Novembro de 2005

Carinho solar, ternura lunar
Não fui primeira, não fui última. Nem única.
Não fui a mais bonita, a mais simpática ou a mais poderosa.
Não fui a mais inteligente nem a mais educada.
Não fui a mais autêntica nem a mais discreta.
Não fui tão perfeita quanto você merecia.

Não habitei seus mundos, não li seus pensamentos.
Não te fiz chorar ou sentir-se o mais feliz dos homens.
Não dividi com você meus dias.
Não fui a mulher da sua vida.
Muito menos dos seus sonhos.

Mas, também, não fui mentira.
Não te escondi nem te enganei.
Não te abandonei nem mesmo quando você merecia.
Não deixei de te encontrar em cada recoração.
Não me esqueci de pensar em você todos os segundos da minha vida.
Não traí nossas promessas, nossos votos.
Não te esqueci, nem mesmo, por um único instante.

Você continua sendo o mais lindo dos meus sonhos.
Minha utopia romântica, acontecência de coração e alma.

Sempre me lembrarei de você
com carinho solar e ternura lunar.
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27 de Novembro de 2005

Estranhos caminhos
Estranhos caminhos
estes meus.
Inesperado este amor,
este desejo de eternidade
e de paz.

Onde me leva, caminho ?
A que pátria?
Qual coração ?
O que encontrarei
por fim ?

Mas, por mais estranho,
que possa parecer.
Ou por mais irreal
que seja, eu creio.

E não me assustam
estes estranhos caminhos
ou esta dor,
estes rostos e gostos
que ainda não conheço.

Lá fora,
la adiante
sei lá,
há um jardim a minha espera.

Eu hei de chegar.
Breve, estarei lá...
No jardim que me espera.
Com os sonhos que tive medo de sonhar.
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Que versos novos haverei de buscar?
Que novos poemas
haverei de buscar
nas ondas impetuosas
do mar,
nas estrelas,
ou nas florestas ?
Por que sondar
o insondável
e quedar-me
horas infinitas
pra escutar
o universo,
se a beleza,
a paz,
o amor,
o deslumbramento,
a descoberta,
estão em teu olhar
manso, impetuoso e infinito?
Por que teu carinho,
a tua compreensão,
a tua risada,
e tudo que desejei
ter?
Ah, que poemas novos
posso buscar
no céu,
na terra,
ou no infinito,
se o mais lindo dos poemas
já mora em mim,
na forma desse sonho de amor
sem fim ?
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25 de Novembro de 2005

Ser artista
Ser artista
é mais que fazer arte.
É mais que misturar cores
É mais que misturar sons.

Ser artista
é viver a arte.
É respirar as notas musicais,
ou ouvir as cores.

Ser artista
é sentir a vida.
É criar em si um dom,
posto que ninguem nasce com ele.

Ser artista
é conhecer o sentimento.
É fazer tudo com amor.
É cantar quando se quer chorar.

Ser artista
é ser magia,
é ser encanto,
ou reflexão.

Mas ser artista
não é nada além
de, simplesmente,
ser sexta-feira.
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21 de Novembro de 2005

Apenas
Ação sem intenção,
como sempre.
Cansaço por tudo.
Por cada história nova.
Por cada nova promessa de mudanças.
Sem lágrimas ainda.
Outra vez,
mais uma vez,
apenas o de sempre,
como sempre,
de uma forma diferente.
Sem ressentimentos,sem ritmo,nem compaixão.
Pior ou melhor.

Por que assim?
Por que não palavrão?
Por que não grito?
Dúvidas sem fim.
Mas com início.
Início tudo tem.
Então, por que não infinito?
Para poder ter vários começos,
várias texturas.
Não ter fim a escrita. 
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20 de Novembro de 2005

Decepção
De repente tudo se tornou um vazio.
Aquela dedicação integral, hoje diferente, sem motivo aparente,
aquela admiração se transformou numa ilusão,
talvez uma decepção. Algo estranho aconteceu...

Não sei ao certo, mas tudo mudou.
Tudo esvaiu-se como um rio;
distanciou-se como uma nuvem ao vento;
acabando-se aos poucos, assim como o cair da noite,
lentamente sem perceber.

O amor é uma atividade, não um afeto passivo.
É propriamente dar, e não receber.
Mas, também, a única maneira de ter amigos
É ser amigo.

Não sei que rumo as coisas tomarão.
Não sei o que sinto.
Decepção, tristeza, desilusão.
Mas sei que meus olhos vão querer chorar,
Quando encontrar os seus,
distantes, como sempre.
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18 de Novembro de 2005


Por trás das cortinas - Nos bastidores
Frases feitas.
Palavras perfeitas.
Nada de palavrão.
Nada de coração.
Nada de poesia.
Esqueça a sua vontade.
Não, não fique à vontade.
Já sabe o que dizer.
Já sabe como agir.
Atue, é sua grande chance.
Encarne seu personagem,
Repita seu texto decorado,
Pra platéia apática.
É realmente sedutor todo o seu teatro.
Receba os aplausos por outra perfomance impecável.
Depois se tranque no seu camarim
Derrame suas lágrimas num copo
E beba tudo de uma vez só.
Vomite sobre você mesmo.
Você é digno disso.
Depois quando o espelho encontrar seu rosto,
Desfigurado, irreconhecível pra você mesmo,
Chore sua covardia.
Chore sua caretice.
Chore a sua vida medíocre.
E depois me diga, outra vez,
Que eu é que sou errada.
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17 de Novembro de 2005

Loucura
Não consigo respirar nem escrever mais que duas frases com algum sentido. Não sinto meus pés nem lembro meu nome. As coisas ganham nova forma, novas cores, novos cheiros. Gnomos correm no meu quarto. Me pedem ajuda pra sair. Eu digo que sigam o vento que leva as borboletas pro outro lado do rio. A luz viaja. A água escorre na janela.

As janelas me sufocam. Me protegem.

Pousa um sabiá do meu lado. Canta algumas notas de uma melodia triste e voa. O espelho reflete o que está dentro dele. De repente sou imagem. Assovios do meu lado. Tudo verde e amarelo. E tudo se esfumaça. Meu corpo formiga. Sem formigas. Cem formigas.
Meus pulmões falham de novo. Me levanto e chuto flores e cogumelos. A grama está maior que há alguns segundos atrás. Abro a porta do meu castelo. Encontro meus cavaleiros. São meus protetores, meus amigos e têm um lugar só deles no meu reino.

Anoitece. O mundo girou. As estrelas chovem sobre mim. De todas as cores. Amarelo, verde, lilás, azul, vermelho, fruta-cor. A caneta escreve sem eu ver. Olhos fechados. A visão perdeu o foco. O teto caiu e eu posso dormir em paz.
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Pensamentos
Eu deveria parar de tentar ler os pensamentos de Deus.
Deveria dormir como todo mundo. Deveria me esquecer dos meus pensamentos e me entregar às futilidades que o mundo oferece. O que é o mundo? Um detalhe, tão insignificante quanto a própria vida. Tudo a minha volta. Todos os dias nublados, todas promessas, todas a mentiras. Tudo tão pequeno. O tempo que corre, o mundo que gira, os velhos que não morrem. Tudo curiosamente estacionado enquanto o a vida passa. Tudo tão mecânico, automático. Verdadeiras máquinas. Somos escravos de nós mesmos. Não temos coragem de gritar sozinhos. Mas o mundo não pára para que pensemos nele. O mundo gira cada vez mais rápido pra que esqueçamos de pensar. Porque só assim, seremos imunes ao tempo. Seremos eternos naquele instante. E só por aquele instante.
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16 de Novembro de 2005


Cazuza - Maior Poeta Brasileiro
Ele era mais que música, ele era mais que poesia, mais que rebeldia e lirismo. Ele era arte. Ele tinha um jeito mágico de subir ao palco e levar sua energia pra platéia, inquieta. Já se esperava isso dele. Cada show, cada música era um novo salto mortal, porque ele sempre inovava: Falava o que ninguém tinha coragem. Fazia música sem rótulos. Ele sabia que tinha muito mais potencial que todos os outros que o precederam. Ele não quis chamar a atenção, ele chamou a atenção porque quis mostrar toda a magia de sua arte. Cazuza é mais do que se pode ler nas entrelinhas de suas mais belas canções. Conheci o "Caju" tarde, aos meus 12 anos. E nesse mesmo ano completariam 11 anos que o nosso poeta havia nos deixado. Desde então passei a ter uma admiração inexplicável. Vejo nele mais que um artista, vejo nele a própria arte. Nunca nenhuma obra havia mexido comigo como as dele. É uma coisa muito mágica que acontece comigo quando escuto, toco ou simplesmente leio suas canções. Cazuza é alguém que eu gostaria muito de ter conhecido. Alguém que me fez querer mostrar minha arte, minha música. É maravilhoso,indescritível, inexplicável. Mas todo aquele que tiver um mínimo de sensibilidade e escutá-lo, entenderá.Palavras não são suficientes. Meu único ídolo. A única pessoa que eu pude amar sem nem ao menos conhecer.
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Poesia sem gosto, sem forma, sem graça
Frases sem forma
Versos sem rima
Palavras bonitas
E um som que combina
Um amor maior que o céu
Com cheiro doce que ficou em mim
Como um gosto amargo no mel
E um começo que não teve fim.

Tinta que pinta o papel
Com histórias que dormiram ao léu

Dúvidas, incertezas, medo.
E se o sol nascer mais cedo?
E se a vida acabar?
Ainda assim poderia te esperar.

Porque um vão segundo de eternidade
Vale mais que a própria eternidade
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Teatro
Teatro é arte
Hipocrisia é parte
Da vida que esconde
As perguntas que ela não responde

Remédio pra matar
Aquele que o veneno não pode curar
Papéis que embrulham memórias
Daqueles que escreveram suas histórias

Um mundo com infinitas cores
parece irreal demais pra você?
Um povo que troca armas por flores
Que vive intensamente, não tem medo de morrer.

Mais vale na vida ter os olhos abertos
Saber discernir o errado do certo,
Do que saber voar de olhos fechados,
Saber aceitar e entender o errado?
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Criando um Blog...
Resolvi criar um blog...
Não tenho um bom motivo
Talvez tenha

Não sei... Queria um lugar pra escrever minhas doideras...

Talvez eu abandone na segunda semana...
Ou não...

Talvez dê certo...
Talvez não...

Bah... O que importa é imaginação....
O resto é blefe...
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Eu simplesmente gostaria de escrever a coisa mais ...
Eu me apaixono cada vez mais Por cada traço de per...
As ondas quebrando nas pedras E a sua ausência gri...
Quero falar das cores e das músicas mais lindas Q...
When my lips called you -and you said "no"-, It w...
Sonhos... Daqueles que só existem quando estamos d...
Sem sutilidades daqui pra frente...
Tédio de domingo a noite... Vontade de ter o tal v...
Pelo menos ainda existe a música...
Mágica... talvez encantamento. Não consigo evitar ...
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Arquivos postados em dezembro de 2005
29 de Dezembro de 2005

Just got no point?.;!,:
Há algo diferente no brilho dos seus olhos e é estranhamente encantador. Algo que nunca vi nos olhos outros. Algo assim tão bonito quanto o amor que mora em mim. Tão sútil quanto o vôo de uma borboleta: impossível de prever, mais ainda de não sorrir pra ele.

E me rio lembrando dos versos tão bonitos que quis escrever mas jamais soube começar. Os versos mais bonitos que guardei pra você, fonte de toda inspiração. Retrato que guardei em meus olhos. História que eu mesma esqueci.

Ainda vejo você em tudo porque vi tudo em você.


*Trying to live a bit more inside myself*
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Você
É só você
Que invade meus sonhos
Que atrapalha meu sono
Que me habita mais que eu mesma

É por você
Que choro e rio
Que esqueço do frio
E me deixo ouvir a noite

É pra você
Que guardo segredos
Que conto meus medos
E falo a verdade

É com você
Que perco meu rumo
Que brigo e juro que sumo
E faço chantagem

Sente meu coração
Bater bem mais forte
Deixa eu acreditar na sorte

Feche os olhos e veja
Como a vida é linda e doce
Quando você me beija
posted by Estefânia Mesquita at 4:49 PM 0 comments

Quarta-feira, Dezembro 14, 2005
Me sobra emoção
Ou falta palavra
Pro que vivo
Pouco importa
Escreverei de qualquer forma
Com as palavras que me restam
Ou com as que encontrar pelo caminho

Preciso do meu tempo
Pra corrigir meus defeitos
Pra terminar minha arte
Pra conhecer melhor essa pessoa que me habita

Tenho sede de vida
Mesmo que não pareça
E ninguém, mais do que eu,
Quer minha felicidade

De todas as minhas quedas
A pior foi quando fui quem não quis
E agi como pediram
Subi tão alto nessa nuvem negra,
Curiosiamente chamada por vocês de felicidade,
Que caí logo nas primeiras gotas de chuva.

Ainda cairei muitas vezes,
E chorarei baixinho mais tantas
Pra nem eu, nem Deus ouvir.

Porque, às vezes,
Só precisamos de alguém que segure nossa cabeça
Ao invés de baterem na nossa nuca para cairmos mais rápido
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12 de Dezembro de 2005

Palavras sem fim,
pluralidade de sorrisos.
Complicações sutis
e coloridas.
Céu do zodíaco,
águas ou fogos?
Brilho de estrelas,
cantos e encantos.
Horas sem fim
e veneno pra despertar.
Madrugada com mais luzes
que a mais iluminada manhã.

Mais brilho tem a sua estrela,
Mais sentimento tem sua música,
Mais beleza tem seus versos,
E o vazio da solidão dos domingos,
desaparece.

E no final das horas,
nasce uma manhã de chuva,
numa noite clara de Mel.
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09 de Dezembro de 2005

"Álcool é imaginação"

Ande pelas madrugadas e pelos bares que encontrará, de certo, essa gente sem vergonha e sem culpa que fala frases sem sentido e palavras emboladas. Esses que tem auto estima maior que qualquer outro. Que são doutores em qualquer assunto e que se riem quando todos os apontam e debocham.Eles são essa gente que consegue ser grosseiramente sincera enquanto os sóbrios são educadamente hipócritas.Os bêbados são essa gente livre da falsidade, com pacto com a verdade.Curiosamente são classificados como os que estão "no lado escuro da vida" e desconsideráveis. Talvez por seus comentários desconsertantes, talvez por saber da beleza da vida.Não usam máscaras: choram, riem e conversam alto. Não têm vergonha do que são nem do que sentem. Encontram no fundo do copo um amor, uma lembrança e vêem, nele, desaparecer uma tristeza, uma mágoa. Essa gente livre da caretice entende os próprios motivos, não precisa de cobranças e nem de explicações. Essa gente que cai no chão e vê a lua virar sol sem entender porque as pessoas continuam sem tempo pra isso.

"Mais uma dose? É claro que eu tou afim! A noite nunca tem fim! "
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03 de Dezembro de 2005

Te amo, simplesmente.
Não te amo, simplesmente,
pelo que é.
Nem pelo que faz.

Não te amo por ter o mais lindo sorriso
que já vi.
Nem pela sua inteligência.

Não te amo pela maneira que ri.
Nem por ler meus pensamentos.

Não te amo por ser tudo que eu sempre quis.
Nem por me fazer sorrir.

Não te amo pela forma doce como fala.
Nem por ter um perfume inebriante.

Não te amo por dar valor pras coisas certas.
Nem pela sua educação.

Não te amo pelo seu brilho inigualável.
Nem por sempre fazer tudo da melhor forma.

Te amo por nada.
Te amo por tudo.

Te amo, simplesmente,
pela maneira como me faz sentir.
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